segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aqui está a justificação do uso dos palavrões...

"Foda-se

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! Então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! Então, foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso.
São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho, o Sol é quente comó caralho, o universo é antigo comó caralho, eu gosto de cerveja comó caralho, entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo "Jorginho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do teu cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida,um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar:
"Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".

Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a conduzir bêbedo, sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!"

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aposentação

Na realidade esta não se passou comigo pois sou muito novinho .... mas está contada na 1ª pessoa.

"Para todos aqueles que estão a tentar reformar-se...

Reforma pela Caixa Geral de Aposentações

Usem este truque ou sejam verdadeiros...


Quando apresentei a minha documentação para a merecida reforma da CGA, a senhora que me atendeu pediu-me o bilhete de identidade para confirmar minha idade...
Procurei e percebi que me tinha esquecido do documento em casa.
- "Vou buscar e depois volto à tarde".
A mulher disse-me: - "Desabotoe a camisa."
Muito encavacado, abri a camisa, revelei o meu tórax cheio de cabelos brancos e ela comentou: - "Esse cabelo grisalho para mim é prova suficiente", e iniciou o processo, recebendo a minha documentação.
Quando cheguei a casa e contei à minha mulher sobre a experiência tida no guiché da CGA, ela disse-me: - "Devias ter baixado as calças. Ias conseguir uma reforma melhor... por invalidez!""

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A pedagogia da ternura...

Um homem, quarentão, está calmamente no supermercado a fazer compras quando, de repente, uma bela morena, dos seus trinta e poucos anos, brasa, tudo no sítio. olha fixamente para ele e, depois, explode:

- Acho que você é pai de um dos meus meninos!

Incrédulo, atrapalhado. faz um rápido e furioso exercício de memória, pensa na única vez que foi infiel à mulher e responde aflitíssimo:

- Você é aquela prostituta com quem fiz sexo, sem qualquer protecção, totalmente embriagado, à beira da piscina, naquela despedida de solteiro do Jorge, que estava ao nosso lado num bacanal com duas das suas colegas?

- Não. Sou professora de matemática do seu filho Joãozinho...

A minha professora de matemática tem que ter cuidado quando se apresentar a alguém! ehehehehehe.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Radio em Braga

É real e passou-se numa rádio em Braga. Na rádio ao vivo...
Locutor:
- Quem ligar agora e fizer uma frase com uma palavra que não exista no dicionário ganha um entrada dupla para o cinema... OK... Já cá está o primeiro ouvinte...
Locutor:
- Estooou ! Quem fala ?
Ouvinte:
- Olá sou o Zé António, do Porto.
Locutor:
- Olá Zé António... Já conhece a brincadeira ? Qual a sua palavra ?
Ouvinte:
- Ah ! A palavra é vaita !
Locutor:
- Vaita ? Como se escreve ?
Ouvinte:
- V - A - I - T - A.
Locutor:
- Espere um pouco... Deixe-me consultar o dicionário...
É realmente esta palavra não existe.
Agora faça uma frase com essa palavra, e se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa a palavra, o Sr. ganha!
Ouvinte:
- Ok, lá vai.... VAITA foder !

E nesse momento desliga a ligação.......
Locutor:
- Que é isto?... Vamos lá colaborar...
Afinal existem sempre crianças a ouvir esta rádio...
Vamos lá de novo tentar outra ligação.
Locutor:
- Estou quem fala ?
Ouvinte:
- Ramalho, de Lisboa !
Locutor:
- Olá Ramalho... já conhece a brincadeira ? Qual é a sua palavra ?
Ouvinte:
- Eude !
Locutor:
- Eude ? Como se escreve ?
Ouvinte:
- E - U - D - E.
O Locutor pede ao ouvinte para esperar...
Locutor:
- Deixe-me consultar o dicionário... Deixe-me ver.... Deixe-me ver....
Eudesma... eudesmol...eudésmia...eudiapneustia....eudiapnêustico...
É! Realmente esta palavra não existe.
Agora faça uma frase com essa palavra e se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa, ganha o prémio !
Ouvinte:
- Ok... lá vai....
Sou EUDE novo e VAITA foder !!!

Incêndio em edifício

Ouviu falar dum incêndio num edifício de 4 pisos, ontem de manhã em França?

Uma família de 6 Argelinos vivia no 1º andar. Todos pereceram queimados.
Uma família cigana de 8 pessoas que vivia no 2º piso, também pereceu no fogo.
Todos os 10 membros duma família do Senegal, que vivia no 3º piso, também foram vitimados.
Um casal de Franceses brancos vivia no 4º andar. Ambos sobreviveram!

A Associação Muçulmana Árabe local já exigiu saber porque sobreviveram os brancos quando os demais pereceram.
A Liga da Raça Negra insistiu em que se realizasse uma investigação publica.
A Agência para os Refugiados e Minorias também insistiu que se levasse a cabo uma grande investigação policial sobre a actuação dos bombeiros.

Questionado sobre o assunto pelos repórteres, o Chefe dos Bombeiros foi muito claro e explícito:

Os dois brancos que viviam no edifício sobreviveram, porque tinham ido trabalhar!